terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Voltando ao local do crime

Como ultimamente, e já aqui referido, não tem dado para grande aventuras, nada melhor que voltar ao mesmo local onde ultimamente tenho feito umas pescas engraçadas. Como de dia a azafama é mais que muita, e após um convite para uma pesca "all night long", lá preparei as coisas de forma a ter tudo pronto na hora da abalada.
Chegada a hora, trouxa às costas e ala que se faz tarde, paragem estratégica para o café (ainda ninguém se lembrou de meter uma máquina no pesqueiro...) e encontro no local marcado à hora marcada, assim fosse toda a gente. Na viagem lá se vai metendo a conversa em dia e oiço do meu companheiro, o "Garnento" Américo: "Epá ontem deu lá uns peixes!"... o sangue começa a fervilhar mas rapidamente respondo: "Pois é sempre ONTEM deu..." Chegados ao local do crime, encontramos outros colegas que vêm com o mesmo propósito, vieram ao cheiro.
Rapidamente se aconchega o variado material, e toca a meter a bóia a flutuar e os anzóis a passear. Os primeiros sinais não me agradam de todo, o sinal é que a miudagem tá a tomar conta de cada iscada. Decido então mudar iscos mais rijos (percebe, caranguejo) mas a miudagem está mesmo esganada, e até estes voam num instante. Pausa para meter qualquer coisa no bucho (incluindo um belo dum medronho), mais um pouco de palheta e como a água já corre mais grossa toca a tentar de novo. Os sinais já não são os mesmos, e de repente aí está o primeiro da noite, e outro, e mais outro. Junta-mo-nos 4 amigos a malhar uns peixes, nada de especial mas sempre dá para entreter e ir compondo as geleiras, Após uma horita engraçada deixa-mos de sentir picadas. Será??? Nada como tentar. O Américo é o primeiro, e ainda eu tou a preparar o material para lances mais pesados, já ele tá cravado no peixe. "Filipe, despacha-te que elas tão aí" Aquilo era ouro para os meus ouvidos, rapidamente começo eu e nem demorou muito para também eu ferrar uma bela duma anchova. Os 4 amigos que ainda à pouco tempo estavam a malhar nuns sargotes, agora nada mais querem que ouvir as embraiagens a zunir. Era zzzzzz praqui zzzzzzzzzzz prali e sorrisos e gargalhadas com fartura. Mas assim apareceram como assim desapareceram, valeu aquele bocado. A mim tinham-me tocado 4 num total de 10 peixes que ficaram a seco. Melhor ainda foi que fiquei para mim com o maior exemplar, que fazia mais do dobro das demais. 
De volta à pesca mais ligeira, tempo ainda para malhar em mais uns sargotes e ainda numa bela baila, daquelas que há muito andavam arredadas dos meus anzóis. Já com o esqueleto cansado era hora de ir descansar um pouco. Fica a foto de alguns peixes, já que houve uns quantos que ficaram pelo caminho. Abraço e até ao próximo "Dia de Faina"


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