No passado dia 7 de Outubro de 2006, lá fui eu fazer uma incursão à Praia do Malhão, perto de Vila Nova de Milfontes, para participar num encontro de pescadores promovido pelo site: Pesca Desportiva.
Arrancando bem cedo de Faro, por volta da 4:20, faço a primeira paragem em Portimão para "apanhar" um amigo de longa data, o "Meca". Seguindo viagem e paragem obrigatória numa bomba de gasolina da A22 para o indispensável café, começa o "bichinho" a saltitar, pois àquela hora podemos encontrar vários pescadores a caminho da Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano, e podem imaginar o teor das conversas.
Bebibo o cafézito, fazemo-nos à estrada que o caminho ainda é longo e sinuoso.
Às 6:50 chegámos, o sol ainda não rasgou os ceús, mas a Lua Cheia desse dia/noite iluminava o suficiente para ver que houve muita gente a chegar antes de nós. Ficamos fascinados com a beleza natural quando passados poucos minutos chegam mais dois amigos: o Bento e o André.
Cumprimentos efectuados, toca a meter o material às costas que ainda temos de andar um bom bocado para depois escolhermos o Pesqueiro.
Chegados ao local, deparamo-nos com muita gente que já efectuam as suas tentativas de captura. Torna-se dificil arranjar um cantinho para os quatro, mas lá se arranjou. Começam a sair os primeiros sargos (pequenos) para animar a malta mas as bogas são mais que muitas. Às 10:30 chegam o resto do pessoal. Espalham-se pela falésia, que agora mais parece uma feira.
A conversa é boa mas o peixe teima em "não crescer". Sandes prá’qui, cerveja prá’li e já são 14:00. A maré agora esta bem mais cheia e é hora de começar a engodar. Passados 15/20 minutos o efeito do cheiro da sardinha começa a fazer efeito. Os Sargos "cresceram" e parece que querem colaborar. A pesca agora está no seu melhor. O peixe não é muito mas já acusam bom peso na balança. Entre comentários do tipo "olha este" ou "este era mesmo bom", começa de novo a falhar o peixe maior e depressa chegamos às 5:30, hora de começar a arrumar. Tudo às costas de novo, os braços sofreram o dia inteiro e as pernas também, o cansaço acumula-se. Partimos do pesqueiro com uma certeza: O dia foi excelente, houve peixe (se bem que mais pequeno do que esperavamos) o convivio foi o normal (do melhor) e o dia ficará para sempre guardado, pelo menos nas nossas memórias…
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