Foi no último dia do mês de Abril que se realizou mais um encontro Lisboa-Algarve desta vez na Zambujeira do Mar e devido a presença do colega do Pesca Desportiva-Pt, Fernando Encarnação (Sargus), passou a ser um encontro Lisboa-Alentejo-Algarve.
Lá nos encontrámos no miradouro da Igreja às 7:00Am tal como combinado (Eu, o Bento, o André e o Fernando) e após os naturais cumprimentos toca a espreitar o mar de forma ao local Sargus escolher o melhor pesqueiro. Acabámos por ficar mesmo na vila numa baía a norte da praia.
O local pareceu-nos muito bom, tanto em termos de pesqueiros como em termos de acessibilidade e assim toca a meter o material às costas que já se faz tarde. Temos muito por onde escolher, o pesqueiro inicia-se num lajão enorme que depois se divide em inúmeras lajes mais pequenas e que nos dão a possibilidade de pescar bem perto da água. (ver fotos)
Assim o André começa logo a fazer um baldinho de engodo, enquanto os outros preparam o material e começam a escolher os sítios para meter os anzois de molho. As primeiras tentativas não deixam marcas, pequenos toques mas peixe que é bom nada, ou melhor, umas salemas e um bogas que prontamente são devolvidas.
Já mais perto do meio da manhã lá começam a sair os primeiros sargotes, mas pequenos e que têm o mesmo destino dos primeiros peixes do dia. O Fernando aproveitou a falta de peixe para apanhar uns quantos percebes, poucos, pois a Lei não permite grandes aventuras, e já mais perto da hora de almoço é obrigado a ir embora, pois a vida não é só pesca.
O peixe era pouco ou nenhum. O Bento arrisca agora no canto interior da baía, eu junto-me a ele e o andré decide ir tentar do outro lado da baía. Os toques são muitos mas o peixe teima em não "crescer". Então o Bento lá tira uma bela safia, mas parece que andava sozinha, ou então as passear com os filhos.
Então decido-me por ir tentar num local onde o André já tinha tirado 3 sargotes pequenos. Excelente aposta. Após meter os ralos dentro de água começo a tirar uns sargos, uns mais pequenos outros um pouco maiores, mas excelentes para o efeito, sentir o prazer que "lutar" com eles. Enfim deu para trazer uns peixitos para casa. O Bento ainda veio tirar dois ou três peixes ao meu lado, enquanto que o André quando chegou perto de nós, o pesqueiro começava a ficar impraticável devido à ventania.
A meio da tarde toca a papar uma sandes e começar a arrumar, já está na vazante e o peixe parece que deixou de comer outra vez. Após tudo arrumado e as despedidas, faço-me à estrada com a certeza que o que levamos da vida são dias como este.
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