terça-feira, 26 de junho de 2007

Nova faina a bordo do SIMBA

Foi para o dia 23 de Junho que ficou marcada mais uma saída no novo barco do meu amigo Zé Luís Costa, o Simba I. Assim, tal como combinado, lá nos encontramos nas bombas da Repsol de Albufeira às 6:30Am, para o cafezinho matinal.
Após 15 minutos de conversa lá arrancámos em direcção da Marina e toca a encher o Simba de tralha. Eu ia ansioso por me estrear na faina como uma nova cana, a Colmic Reporter de 3m-4m telescópica. Com uma nortada forte lá arrancámos para os lados de Armação de Pêra em busca de uma pedra que costuma ser generosa em besugos. A Faina até não começa mal, tiro logo uma bela Safia e o vento cai literalmente, mas era pura ilusão. Os besugos eram escassos, e o que mais entrava a bordo eram as nossas "inimigas" andorinhas. Após alguma insistência lá decidimos arrancar para outro pesqueiro em busca de outros peixes. Nova poitada, nova desilução! Desta vez eram as choupas miudas que estavam num frenezim enorme, era só chegar lá abaixo… Nisto o Zé Luís sente um belo peixe, e é claro que se solta logo o comentário: "Aí está o Chorão, tanto chora, tanto chora que vira Mijão" enfim frases comuns entre amigos. Já com o peixe mais ou menos a meia água acontece o inesperado, o tão desejado peixe arranca fugazmente e zássss….. foi-se embora. O desalento é geral. Quando a montagem chega cá acima verificamos que o tal menino rebentou só e apenas 2 estralhos ao mesmo tempo, tal a força do bicho. Continuamos a insistir na esperança de aparecer outro, mas NADA. A choupa miuda continua lá em baixo e após devolvermos inúmeros peixes à água desistimos e é chegada a hora de sermos nós a comer, já que "eles" não querem, queremos nós.
Após "enchermos a mula" lá metemos as pescas na água para ver se as mini-choupas ainda estão por ali. Lá tiramos algumas safias mas coisa pouca. Entretanto lá chega o meu momento, ferro um pargote jeitoso que após algum trabalho lá entra no chalavar. Assim decidimos continuar a insistir com o intuito de apareceram mais, mas mais uma vez NADA. Como o peixe continua escasso, mudamos de novo. Agora rumamos mais a terra em busca de uma pedra que costuma ser proveitosa nos finais de tarde. Mas como se costuma dizer: "Em dias que eles não comem mais vale tar quieto". Lá vão saindo uns peixitos mas coisa pouca. O vento começa a ganhar força de novo e decidimos rumar a terra, pois se não comeram até agora…
Chegados a terra ficou a certeza que foi mais um dia bem passado, longe do stress, e eu muito contente com a minha estreia aos comandos de uma Colmic…..
Já de noite lá nos encontrámos em casa do Zé Luís para comermos uns peixitos grelhados na brasa, beber uma garrafinha de branco bem fresquinha e dividirmos com nossas marias as peripécias de mais "UM DIA DE FAINA!"
 
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